Elie Wiesel nasce em Sighet, Roménia, 1928

Romancista norte-americano, de origem romena, nascido em 1928, em Sighet, Elie Wiesel (30 de Setembro de 1928) foi laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1986, pelos trabalhos sobre a destruição dos judeus europeus, durante a Segunda Guerra Mundial. Presidente do United States Holocaust Memorial Council, Wiesel descreve nas suas obras as terríveis experiências vividas por si e por muitos outros judeus nos campos de concentração nazis. Esteve preso nos campos de concentração de Auschwitz e Buchenwald. (Mais ...)

Lech Walesa nasce em Popowo, Polónia, 1943

Político polaco e activista dos direitos humanos polaco nascido em Popowo, Polónia, Lech Walesa ( 29 de Setembro de 1943) foi o primeiro presidente da Polónia depois da queda do Comunismo e foi laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1983 como fundador do Solidarnosc ou Solidariedade. (Mais …)

JUDAÍSMO: 10 Tishrei – YOM KIPPUR – Dia da Expiação

É a maior celebração de cariz pessoal. Encerra os dez dias do arrependimento, começados no Ano Novo judaico. Pede-se perdão a Deus e ao próximo, confessando os pecados, na sinagoga. Durante 25 horas, deve respeitar-se rigoroso resguardo, sendo proibido beber, comer, lavar-se e calçar-se.

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

FÉ BAHÁ'Í: Início do mês MASHÍYYAT [Vontade], Ano 166 [Calendário Bahá'í)]

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

Lord John Boyd-Orr nasce em Kilmaurs, Ayrshire, Escócia, 1880

Nutricionista médico e biólogo britânico nascido em Kilmaurs, Ayrshire, Escócia, John Boyd Orr (23 de Setembro de 1880 – 25 de Junho de 1971) foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 1949, pelo seu trabalho de pesquisa científica sobre nutrição e pelo seu desempenho na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, a FAO. (Mais ...)

ISLÃO: Início do mês XAWWAL, Ano 1430 [Calendário Islâmico (Al Hijra)]

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

ISLÃO: EID AL-FITR – 1 Xawwal

Festeja-se e agradece-se a Deus o dom de ter suportado o jejum. Especialmente neste dia, os muçulmanos procuram fazer a oração na mesquita maior e mais central, revezando-se os grupos desde a madrugada até ao meio-dia. Nos países islâmicos, as ruas e os edifícios são iluminados, preparam-se pratos especiais para os almoços de família, com muitos doces coloridos, de leite, amêndoas e pistácios, visitam-se os familiares e amigos, trocam-se prendas e dá-se esmola aos pobres.

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

Dia Internacional de Oração pela Paz

A celebração do Dia Internacional de Oração pela Paz foi proposta numa reunião celebrada em 2004 entre o secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Rev. Dr. Samuel Kobia, e o secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan. O convite do CMI a orar pela paz no dia 21 de Setembro, ou no Domingo mais próximo, coincide com a iniciativa das Nações Unidas para estimular, em todo o mundo, a todos os grupos de base religiosa e espiritual e a todas as pessoas – homens, mulheres e crianças –, que procuram a paz no mundo, a que, a 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz, celebrem durante 24 horas actos espirituais a favor da paz e da não-violência em todos os locais de culto e prática espiritual. Orações e recursos estão disponíveis na página Web da Década para Superar a Violência.

Dia Internacional da Paz

Em 1981, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que o dia da abertura da Sessão Ordinária da Assembleia Geral em Setembro deveria ser «dedicado oficialmente à comemoração e reforço dos ideais de paz, quer no interior de cada país quer entre as várias nações do mundo» (resolução 36/67). Em 1998, a Assembleia Geral reafirmou que o Dia deveria continuar a ser observado no dia de abertura da sua sessão ordinária anual (resolução 52/232 de 4 de Junho). A 7 de Setembro de 2001, a Assembleia Geral decidiu que, a partir de 2002, o Dia Internacional da Paz fosse celebrado todos os anos a 21 de Setembro e que era preciso fazer saber a todos que o Dia seria consagrado à celebração e observação da paz (resolução 55/282). Declarou que o Dia Internacional da Paz seria observado como um dia mundial de cessar-fogo e de não-violência, durante o qual todas as nações e todos os povos seriam convidados a cessar as hostilidades. Convidou também os Estados Membros, os órgãos das Nações Unidas, as organizações regionais e intergovernamentais a comemorarem o Dia e a cooperarem com as Nações Unidas, tendo em vista estabelecer um cessar-fogo mundial.

Ernesto Moneta nasce em Milão, Itália, 1833

Jornalista idealista e político pacifista italiano nascido em Milão, então no Império Austríaco, Ernesto Teodoro Moneta (20 de Setembrro de 1833 – 10 de Fevereiro de 1918) foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 1907, pelo seu trabalho como presidente da Liga Lombarda para a Paz, que ajudara a fundar (1887), dividido com Louis Renault (1843-1918). (Mais …)

JUDAÍSMO: 1 Tishrei – ROSH HASHANAH – Ano Novo Judaico (5770 desde a criação do Homem)

Um mês antes, deve ter havido uma preocupação especial na observância religiosa e nas acções caritativas. O culto dá especial atenção às designações de Deus Criador e Deus Rei. A celebração deve contemplar uma refeição especial, com maçãs embebidas em mel. Deseja-se a todos um «bom e doce ano». Seguem-se 10 dias em que cada um deve privilegiar as orações de arrependimento. O ano judaico tem 354 dias, nos anos comuns (12 meses), ou 385 dias, nos anos embolísmicos (13 meses, com 29 ou 30 dias cada um). Em 1 de Tishrei / 13 de Setembro começa o ano de 5768 da criação do Homem e do cômputo dos anos temporais, dos anos da remissão e dos anos de jubileu. Embora o mês de Tishrei seja apontado como o primeiro do ano, na tradição hebraica existem ainda outros meses considerados como início de calendário, consoante a finalidade da consulta. Assim, o 1.º dia de Nissan dá início à contagem dos anos dos reis, nos documentos, e das festas; o 1.º de Elul marca o início do ano para o dízimo dos animais.

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

JUDAÍSMO: Início do mês TISHREI, Ano 5770 [Calendário Hebraico (desde a criação do Homem)]

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

HINDUÍSMO: Início do mês ASHVINA, Ano 2065 [Calendário Vikram (Gujarat)]

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

BUDISMO: Início do mês 8º, Ano 2136 [Calendário Kalachakra (tibetano)]

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

Christian Lange nasce em Stavanger, Noruega, 1869

Professor, historiador e organizador de movimentos pacifistas escandinavo nascido em Stavanger, uma velha cidade na costa do sudoeste da Noruega, Christian Lous Lange (17 de Setembro de 1869 -11 de Dezembro de 1938) foi um dos pioneiros do mundo da teoria e prática do internacionalismo e Prémio Nobel da Paz em 1921, como Secretário geral da União Interparlamentar, dividido com Karl Hjalmar Branting (1860-1925). (Mais …)

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono

Em 1994, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou 16 de Setembro Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono, comemorando, assim, o dia da assinatura, em 1987, do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono (resolução 49/114, de 19 de Dezembro). Os Estados foram convidados a dedicar este Dia à promoção de actividades compatíveis com os objectivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações. A camada de ozono, um frágil escudo feito de gás, protege a Terra das radiações nocivas do sol, contribuindo, deste modo, para a preservação da vida no planeta.

O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono é assinado, 1987

Em 16 de Setembro de 1987, 46 países assinaram o Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozono. Este exigiu cortes de 50% em relação aos níveis de 1986 tanto na produção como no consumo de cinco principais CFC’s até 1999, com reduções interinas. Muito embora, essas reduções pudessem ser criticadas ou como muito pequenas, ou como excessivas, o acordo marcou um grande avanço político e psicológico. E mais uma vez a ciência validou as acções dos negociadores. Uma das características importantes do Protocolo de Montreal era sua flexibilidade, planeada para permitir o seu futuro desenvolvimento à luz de novos conhecimentos científicos e avanços tecnológicos. O Protocolo de Montreal tem vindo a sofrer emendas várias, acompanhando a evolução do progresso científico e técnico: Emenda de Londres em 1990, Emenda de Copenhaga em 1992, Emenda de Montreal em 1997 e Emenda de Pequim em 1999.

Dia Internacional da Democracia

A 8 de Novembro de 2007, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 15 de Setembro como Dia Internacional da Democracia convidando os Estados membros, o sistema das Nações Unidas e outras organizações regionais, intergovernamentais e não governamentais a comemorarem o Dia. O Dia Internacional da Democracia oferece uma oportunidade para examinar o estado da democracia no mundo. A democracia é tanto um processo como um objectivo e só com a plena participação e apoio da comunidade internacional, dos órgãos de governo nacionais, da sociedade civil e dos indivíduos, pode converter-se em realidade o ideal da democracia para ser desfrutado por todos, em todos os lados.

A Encíclica «Laborem exercens» é publicada, 1981

Encíclica de João Paulo II (14.9.1981) sobre o trabalho humano, no 90.º aniver­sá­rio da Rerum novarum (15.5.1891), a Laborem exercens só foi publicada depois do Papa se refazer do atentado de que foi vítima a 13 de Maio de 1981. Faz uma análise doutrinária teológico-filosófica do trabalho humano, afirma a sua supremacia relativamente ao capital, faz uma prudente abertura ao trabalho profissional da mulher e à nacionalização de certas indústrias. Condena tanto o capitalismo de Estado como o capitalismo liberal.

Fonte: Enciclopédia Católica Popular, Paulinas.

Robert Cecil nasce em Londres, Inglaterra, 1864

Advogado, ministro e diplomata britânico nascido em Londres, Edgar Algernon Robert Cecil (14 de Setembro de 1864 – 24 de Novembro de 1958) foi galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 1937 como um dos fundadores da Liga das Naçoes e presidente da Rassemblement universel pour la paix. (Mais …)

Oscar Arias Sanchez nasce em Heredia, Costa Rica, 1940

Político da Costa Rica nascido em Heredia, Óscar Rafael de Jesús Arias Sánchez ( 13 de Setembro de 1940) foi presidente daquele país entre 1986 e 1990 e voltou a ser eleito presidente em 2006, para o período 2006-2010. Foi laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1987, pelo seu trabalho pela paz na América Central, esforços que levaram ao acordo assinado na Guatemala em 7 de Agosto de 1987. (Mais …)

Arthur Henderson nasce em Glasgow, Escócia, 1863

Nascido em Glasgow, Escócia, um dos organizadores do Partido Trabalhista Britânico (British Labour Party), Arthur Henderson (13 de Setembro de 1863 – 20 de Outubro de 1935) foi laureado com o Prémio Nobel da Paz em 1934, como presidente da Conferência de Desarmamento da Liga das Nações (World Disarmament Conference). (Mais …)

Jean Vanier nasce em Genebra, Suiça, 1928

Jean Vanier nasceu a 10 de Setembro de 1928, em Genebra, Suiça, onde o seu pai, General Georges Vanier, se encontrava em missão diplomática. Em 1950 deixou a Marinha canadiana para estudar Filosofia e Teologia no Instituto Católico de Paris. Depois de obter o doutoramento, em 1963, leccionou na Universidade de Toronto (Canadá). Em 1964, começou a comunidade A Arca, acolhendo dois adultos deficientes mentais numa pequena casa de Trosly-Breunil (Oise, França). Tal comunidade cresceu e, a partir dela, outras foram fundadas em vários países. Durante estes anos, Jean Vanier tem animado encontros sobre a vida comunitária. (Mais ...)

FÉ BAHÁ'Í: Início do mês IZZAT [Força], Ano 166 [Calendário Bahá'í)]

Fonte: Calendário Inter-Religioso «Celebração do Tempo». Paulinas Editora

Jane Addams nasce em Cedarville, Illinois (EUA), 1860

Reformista social e pacifista nascida em Cedarville, Illinois, presidente da Liga Internacional das Mulheres para a Paz e para a Liberdade, (Laura) Jane Addams (6 de Setembro de 1860 - 21 de Maio de 1935) foi galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 1931 por promover o Pacto Briand-Kellogg, dividido com o pedagogo, filósofo e figura política estado-unidense Nicholas Murray Butler (1862-1947). (Mais …)

A 4ª Conferência Mundial sobre Mulheres realiza-se em Pequim, China, 1995

Desde 1975, realizaram-se quatro conferências mundiais sobre mulheres (Cidade do México - 1975, Copenhaga - 1980, Nairobi - 1985 e Pequim - 1990). Nesta última, os Estados participantes (189) comprometeram-se a incluir efectivamente a dimensão do género em todas as suas instituições, políticas, actividades de planeamento e tomadas de decisão, reconhecendo cabalmente que os direitos das mulheres são direitos humanos. A Plataforma de Acção de Pequim identificou 12 áreas fundamentais, que se considerou representarem os principais obstáculos ao progresso das mulheres e necessitarem de medidas concretas a adoptar pelos Governos e pela sociedade civil, a saber: Mulheres e pobreza; Educação e formação das mulheres; Mulheres e saúde; Violência contra mulheres; Mulheres e conflitos armados; Mulheres e economia; Mulheres no poder e nos processos decisórios; Mecanismos institucionais para o progresso das mulheres; Direitos humanos das mulheres; Mulheres e meios de comunicação social; Mulheres e ambiente; Raparigas.

A Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres entra em vigor na ordem internacional, 1981

Adoptada e aberta à assinatura, ratificação e adesão pela resolução n.º 34/180 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 18 de Dezembro de 1979, a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres entrou em vigor na ordem internacional a 3 de Setembro de 1981 (Portugal: Assinatura a 24 de Abril de 1980; entrada em vigor na ordem jurídica portuguesa: 3 de Setembro de 1981). Entre as Convenções da ONU, foi a que mais reservas recebeu por parte dos países que a ratificaram. A Convenção trouxe de forma inovadora a possibilidade da existência da discriminação positiva, ou seja, a possibilidade de adopção, nos Estados Partes, de medidas especiais de carácter temporário destinadas a acelerar a igualdade de facto entre o homem e a mulher. (Mais …)

A Convenção sobre os Direitos da Criança entra em vigor na ordem internacional, 1990

A Convenção sobre os Direitos da Criança é o mais ratificado de todos os tratados sobre direitos humanos. O seu esboço foi iniciado em 1979, no Ano Internacional da Criança, por um grupo estabelecido pela Comissão dos Direitos Humanos. O tratado resultante desta Convenção foi aceite por unanimidade e adoptado pela Assembleia Geral das Nações Unidas de 20 de Novembro de 1989, estando tudo pronto para a sua assinatura a 26 de Janeiro de 1990. Nesse dia, 61 nações assinaram este documento, mas só passados alguns meses, após se ter efectuado o número de ratificações por Estados exigido pelos estatutos da ONU, a Convenção teve força legal. Acabou por entrar em vigor a 2 de Setembro de 1990, com grande adesão a nível mundial (mais de 140 países assinaram-na e mais de 80 ratificaram-na; Portugal ratificou-a a 21 de Setembro de 1990). A Convenção sobre os Direitos da Criança constitui o mais completo (54 artigos) e importante documento sobre os direitos de todos os seres humanos com menos de 18 anos. Este tratado veio substituir a concepção tradicional de protecção pelo conceito de participação, reconhecendo à criança direitos semelhantes aos do adulto: direitos civis e liberdades; ambiente familiar e aconselhamento parental; cuidados básicos como a saúde e o bem estar; e educação e lazer. Prevê ainda algumas medidas especiais em casos de guerra, situações em que as crianças estejam em conflito com a lei, situações de exploração e situações em que as crianças pertençam a um grupo minoritário ou indígena. A Declaração dos Direitos da Criança já existente consistia simplesmente numa enumeração de princípios, sem valor jurídico. A Convenção, pelo contrário, tem força de lei, comprometendo-se os governos que a ratificaram a permitir às crianças o desenvolvimento das suas capacidades sem fome, pobreza, violência, negligência ou outras injustiças e dificuldades, respeitando simultaneamente os seus direitos civis, económicos, sociais, culturais e políticos. Desta forma, o documento veio permitir que se encarasse, pela primeira vez, a criança como um ser titular de direitos e liberdades fundamentais.